Os falsos positivos são um resultado de risco com a realização de ressonância magnética (RM) ao peito, mas este risco diminui com rondas adicionais de rastreio, dizem os investigadores dos EUA, citados pelo site UPI.com.
A co-autora do estudo, Martha B. Mainiero, da Escola de Medicina Warren Alpert da Universidade de Brown, explica que um resultado é considerado falso positivo quando é necessário realizar testes adicionais ou uma biopsia, mas não é detectado cancro.
A RM pode ser mais eficaz do que a mamografia, mas nem sempre é capaz de distinguir entre lesões cancerosas e benignas, o que pode levar à realização de testes adicionais e a resultados falsos positivos que podem causar ansiedade aos doentes, acrescenta Mainiero.
Os investigadores analisaram relatórios que envolveram 650 exames consecutivos de ressonância magnética à mama, realizados em mulheres com idades entre os 25 e os 81 anos, de Setembro de 2007 a Dezembro de 2008, no Hospital Rhode Island. Estas mulheres foram consideradas como tendo um alto risco de desenvolver cancro da mama.
Dos resultados analisados, 307 corresponderam aos primeiros exames ou testes básicos realizados pela paciente, e 343 eram exames anuais ou repetidos.
Menos falsos positivos
No primeiro grupo, a RM identificou dois casos de cancro, com uma taxa de detecção da doença de 0,65%, mas no segundo grupo, a taxa de detecção foi quase o dobro: a doença foi encontrada em quatro pacientes, com uma taxa de 1,17%.
A taxa de resultados falsos positivos foi de 13% no grupo de exames iniciais e 5,6% no grupo de exames anuais.
Os resultados foram publicados online antes da versão impressa na edição de Abril do jornal Radiology.