Sobre Nós

Minha foto
Adrileide & Jéssica
Estudantes de Tecnologia em Radiologia.
Ver meu perfil completo
Feeds RSS
Feeds RSS

8 de fevereiro de 2011

Cancro da mama: ressonância magnética diminui falsos positivos

Os falsos positivos são um resultado de risco com a realização de ressonância magnética (RM) ao peito, mas este risco diminui com rondas adicionais de rastreio, dizem os investigadores dos EUA, citados pelo site UPI.com.

A co-autora do estudo, Martha B. Mainiero, da Escola de Medicina Warren Alpert da Universidade de Brown, explica que um resultado é considerado falso positivo quando é necessário realizar testes adicionais ou uma biopsia, mas não é detectado cancro.

A RM pode ser mais eficaz do que a mamografia, mas nem sempre é capaz de distinguir entre lesões cancerosas e benignas, o que pode levar à realização de testes adicionais e a resultados falsos positivos que podem causar ansiedade aos doentes, acrescenta Mainiero.

Os investigadores analisaram relatórios que envolveram 650 exames consecutivos de ressonância magnética à mama, realizados em mulheres com idades entre os 25 e os 81 anos, de Setembro de 2007 a Dezembro de 2008, no Hospital Rhode Island. Estas mulheres foram consideradas como tendo um alto risco de desenvolver cancro da mama.

Dos resultados analisados, 307 corresponderam aos primeiros exames ou testes básicos realizados pela paciente, e 343 eram exames anuais ou repetidos.



Menos falsos positivos

No primeiro grupo, a RM identificou dois casos de cancro, com uma taxa de detecção da doença de 0,65%, mas no segundo grupo, a taxa de detecção foi quase o dobro: a doença foi encontrada em quatro pacientes, com uma taxa de 1,17%.

A taxa de resultados falsos positivos foi de 13% no grupo de exames iniciais e 5,6% no grupo de exames anuais.

Os resultados foram publicados online antes da versão impressa na edição de Abril do jornal Radiology.


A ressonancia magnética como auxiliar no tratamento do acidente vascular cerebral

A ressonância magnética do cérebro pode melhorar as chances de sobrevivência dos pacientes com acidente vascular cerebral e que podem ser candidatos a um novo tipo de tratamento. Este trabalho foi publicado no exemplar de Dezembro de 2010 da revista Radiology.
Alguns pacientes que sofrem um AVC (derrame cerebral), que é causado por um coágulo sanguíneo que obstrui o fluxo de sangue para o cérebro, podem ser tratados com uma droga chamada "ativador do plasminogênio ou tPA". Esta droga dissolve o coágulo sanguíneo que está causando a obstrução e restaura o fluxo sanguíneo normal. Contudo, esta droga deve ser administrada dentro do período de 4 horas e meia após o início do derrame. Se o tPA for administrado após este tempo, ele pode causar sangramento no cérebro.
Segundo a American Stroke Association (Associação Americana de Derrame Cerebral), o derrame cerebral é a terceira causa de morte nos Estados Unidos, perdendo apenas para as doenças do coração e o câncer. Anualmente cêrca de 795.000 americanos são acometidos por derrame cerebral ou sofrem uma recaída desta doença
Segundo a Dra. Catherine Oppenheim, professora de radiologia da Universidade de Paris Descarte, um quarto dos pacientes com derrame não podem receber este tipo de tratamento porque eles acordam de manhã já com sintomas do derrame ou não sabem informar ao seu médico quando os sintomas começaram.
O estudo realizado por esta médica e sua equipe, consistiu em um grupo de 130 pacientes (77 homens e 53 mulheres), com idade média de 64,7 anos, que foram tratados de AVC agudo no Sainte-Anne Hospital em Paris.
Os radiologistas analizaram diferentes tipos de dados destes pacientes, entre eles imagens dos tipos FLAIR, DWI e índices do coeficiente de difusao aparente (ADC). De posses destes dados eles puderam predizer com um índice de acerto de 90% quais os pacientes que apresentavam os sintomas de AVC por não mais que 3 horas e que seriam candidatos ideais para o tratamento como tPA.

INTERATIVO | interativonet.spaceblog.com.br

INTERATIVO interativonet.spaceblog.com.br