Fonte: Radiologia Brasileira
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842011000100003&lng=en&nrm=iso&tlng=pt
23 de março de 2011
10 de março de 2011
Imageamentos Nucleares
Os imageamentos nucleares necessitam de um radioisótopo (composto marcado com tecnécio-99m ou hipurato de iodo-131) dentro do sistema circulatório, que então é monitorizado à medida que se movimenta por todos os vasos sanguíneos dos rins.
Uma câmara de cintilação é posicionada posteriormente ao rim com o paciente em posição de decúbito ventral ou sentado. A hipersensibilidade ao radioisótopo é rara. O imageamento com tecnécio proporciona informações sobre a perfusão renal; o imageamento com hipurato fornece informações sobre a função renal.
Os imageamentos nucleares estão indicados para avaliar a insuficiência renal aguda e crônica, massas renais e o fluxo sanguíneo antes e depois do transplante renal. O radioisótopo é injetado em um momento específico, antes do estudo, a fim de alcançar a concentração adequada nos rins.
Depois que o procedimento é completado, o paciente é encorajado a beber líquidos de modo a promover a excreção dos radioisótopos pelos rins.
Fonte:
Livro: Radiologia Médica - código e ética, enfermagem e terminologias
Autor: Denis Honorato Costa e Ronaldo Luiz Vitório
Editora: Martinari São Paulo/2007
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Radiografia e outras Modalidades de Imageamento
Ultra-sonografia Vesical
A ultra-sonografia da bexiga é um método não invasivo para medir o volume da urina na bexiga. Ela pode ser indicada para as seguintes situações: freqüência urinária, incapacidade de urinar depois da retirada de um cateter urinário de demora, mensuração do volume urinário residual pós-miccional, incapacidade de urinar o período pós-operatório e avaliação da necessidade de cateterismo, durante os estágios iniciais de um programa de treinamento de cateterismo intermitente.
Aparelhos portáteis, operados por baterias, estão disponíveis para uso ao lado do leito. O scan é colocado sobre o abdome do paciente e é dirigido no sentido da bexiga. O aparelho calcula automaticamente e demonstra o volume urinário.
Fonte:
Livro: Radiologia Médica - código e ética, enfermagem e terminologias
Autor: Denis Honorato Costa e Ronaldo Luiz Vitório
Editora: Martinari São Paulo/2007
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Radiografia e outras Modalidades de Imageamento
Ultra-sonografia
A ultra-sonografia é um procedimento não-invasivo que emprega ondas sonoras emitidas para o interior do corpo através de um transdutor, de modo a detectar as normalidades dos tecidos e órgãos internos. As estruturas do sistema urinário criam imagens ultra-sonográficas características.
As anormalidades, como o acúmulo do líquído, massas, malformações congênitas, alterações no tamanho do órgão ou obstruções, podem ser identificadas. Durante o exame, o abdome inferior e a genitália podem precisar ser expostos para o procedimento.
A ultra-sonografia requer uma bexiga cheia. Portanto, a ingestão hídrica deve ser encorajada antes do procedimento. Por causa de sua sensibilidade, a ultra-sonografia substitui outros exames diagnósticos como o procedimento diagnóstico inicial.
Fonte:
Livro: Radiologia Médica - código e ética, enfermagem e terminologias
Autor: Denis Honorato Costa e Ronaldo Luiz Vitório
Editora: Martinari São Paulo/2007
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Radiografia e outras Modalidades de Imageamento
Exames do Rim, Ureter e Bexiga
Um estudo radiográfico do abdome ou do rim, ureteres e bexiga pode ser efetuado para delinear o tamanho, a forma e a posição dos rins e para revelar quaisquer anormalidades, como cálculos nos rins ou no trato urinário, hidronefrose (distensão da pelve, renal), cistos, tumores ou deslocamento renal por anormalidades nos tecidos circunvizinhos.
Fonte:
Livro: Radiologia Médica - código e ética, enfermagem e terminologias
Autor: Denis Honorato Costa e Ronaldo Luiz Vitório
Editora: Martinari São Paulo/2007
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Cistografia
A cistografia auxilia na avaliação do refluxo vesico-ureteral (o fluxo retrógrado da urina da bexiga para dentro de um ou ambos os ureteres) e no exame da lesão vesical.
Um cateter é introduzido na bexiga e um contraste é instilado para delinear a parede desse órgão.
O extravasamento do contraste através de uma pequena perfuração na bexica provocada por lesão vesical pode acontecer, porém geralmente é inócuo.
A cistografia também pode ser efetuada em conjunto com os registros simultâneos da pressão dentro da bexiga.
Fonte:
Livro: Radiologia Médica - código e ética, enfermagem e terminologias
Autor: Denis Honorato Costa e Ronaldo Luiz Vitório
Editora: Martinari São Paulo/2007
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Radiografia e outras Modalidades de Imageamento
9 de março de 2011
Aplicativo de celular ajuda a detectar câncer
App trabalha em conjunto com equipamento de ressonância magnética
Mesmo após algumas pesquisas sugerirem que o celular pode causar câncer, um novo estudo poderá redimir o telefone móvel de sua culpa. Cientistas dos Estados Unidos trabalham em um aparelho controlado por smartphone que faz o diagnóstico da doença. Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts desenvolveram um equipamento que pode detectar tumores analisando poucas células do paciente, evitando as biópsias mais agressivas.
O aparelho, que cabe na palma da mão, é colocado ao lado da cabeceira do paciente e opera via um aplicativo no celular. Ele funciona com um chip de micro ressonância magnética, uma versão muito pequena dos aparelhos de ressonância usado em hospitais.
Nanopartículas magnéticas medem níveis de proteína na pessoa – procurando marcadores específicos que indicam a presença de câncer. E os médicos podem ler os resultados diretamente na tela do smartphone.
Os pesquisadores testaram o aparelho em 50 pacientes, combinando as leituras de quatro tipos de marcadores de proteínas. O câncer foi detectado em 96% dos casos. Um segundo teste com 20 pessoas acertou todos os resultados. Os métodos convencionais detectam câncer em 84% dos casos. O equipamento ligado ao celular dá os resultados em uma hora, bem mais rápido do que os meios tradicionais, que demoram cerca de 3 dias.
Apesar dos resultados animadores, os médicos não devem abandonar os métodos tradicionais de diagnosticar tumores tão cedo porque o novo aparelho tem algumas limitações.
GE Healthcare anuncia América Latina como pólo independente de negócio
Companhia também apresenta executivo que presidirá a região, que cresceu quase 40% em 2010.
São Paulo- A GE Healthcare, unidade de saúde da General Eletric, anuncia que a região da América Latina passa a ser um pólo independente, com reporte direto para a matriz global. Antes parte do grupo regional denominado de Américas, a nova região do negócio de saúde terá como presidente o executivo Rogerio Patrus. Há dez anos na GE, Patrus atuou em diversos negócios da companhia no Brasil e Estados Unidos. “É com grande satisfação que recebo esse desafio de conduzir um negócio tão importante para a empresa, principalmente diante desse cenário de crescimento, tanto da região quanto do negócio de healthcare. Estou certo de que minha experiência com a América Latina e de anos na companhia serão aliados nesse novo desafio”, comenta o novo presidente.
A nova configuração reforça o comprometimento da companhia em ampliar seus investimentos em mercados emergentes e foi fortemente influenciada pelos resultados de crescimento. Em 2010 o faturamento da unidade na região foi 38% superior ao obtido em 2009.
Com esse novo alinhamento, o negócio passa a ter ainda mais autonomia e agilidade para tomada de decisões e vê fortalecida sua habilidade de oferecer aos clientes locais soluções de saúde desenvolvidas para atender às suas necessidades específicas. “Os países latino americanos estão investindo significativamente em seus sistemas de saúde e enxergamos grandes oportunidades de crescimento na região.
Ao estabelecer a América Latina como um pólo independente, a GE Healthcare ampliará investimentos com foco em desenvolver soluções “na região, para a região”, o que nos possibilitará desenvolver produtos e parcerias estratégicas, que garantirão também crescimento de vendas”, aposta John Dineen, presidente e CEO global da GE Healthcare. O executivo ainda destaca que nos últimos meses, investimentos feitos na América Latina já apontavam esse mercado como um dos mais relevantes para a companhia. “Grande exemplo disso foi a inauguração da primeira fábrica da GE Healthcare na América do Sul, em meados do ano passado”, complementa.
Em julho de 2010 foi inaugurada em Contagem (MG) a primeira fábrica da GE Healthcare na América do Sul. Com investimento previsto de US$ 50 milhões em um período de dez anos, a planta será um pólo exportador para América Latina e até mesmo para outros continentes. Ainda este ano, será iniciada a produção de equipamentos de raios X, mamografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, PET/CT e Sistemas de Monitoração.
Investimentos da GE na região ultrapassam os US$ 500 milhões - A GE está investindo em parcerias tecnológicas com empresas brasileiras de ponta, interligando várias áreas da indústria, com o mais novo Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil. Com investimentos iniciais na ordem de US$ 100 milhões, será localizado na Ilha do Bom Jesus (Ilha do Fundão), no Rio de Janeiro, e quando as obras estiverem finalizadas empregará 200 pesquisadores e engenheiros. Além da área de saúde, o trabalho no centro será focado em tecnologias altamente avançadas para as indústrias de óleo e gás, energias renováveis, mineração, transporte ferroviário e aviação.
Além do centro de pesquisas, a GE investirá outros US$ 400 milhões nos próximos três anos em tecnologia, desenvolvimento de novos produtos, novas unidades, equipamentos e capital humano, incluindo:
. US$ 200 milhões no aumento da capacidade de fábricas e desenvolvimento de novos produtos para os negócios de Energia e Óleo e Gás da GE;
.Expansão da capacidade e novas linhas de produção para as unidades da GE Healthcare e GE Transportation, ambas em
.Contagem, Minas Gerais; GE Aviation, em Petrópolis, no estado do Rio de Janeiro; e os negócios de Iluminação, totalizando US$ 200 milhões;
.Criação do Centro de Qualificação Global da GE, focado em treinamento e desenvolvimento do capital humano da companhia, que será localizado junto ao novo Centro de Pesquisas Global da GE no Brasil;
.Criação de 1.000 novos postos de trabalho na GE, interligando cada um dos negócios da companhia; Desenvolvimento de novos fornecedores e parceiros para produção mais localizada e robusta.
GE Healthcare - A GEHC fornece tecnologias médicas transformadoras e serviços que estão moldando uma nova era de cuidados com o paciente. Com vasto conhecimento em imagem diagnóstica e tecnologia da informação, sistemas de monitoração do paciente, melhoria de desempenho, descoberta de drogas e tecnologias de fabricação de biofármacos, a empresa está ajudando profissionais a oferecer um melhor cuidado a pessoas do mundo todo, por um custo menor. Além disso, a empresa atua em parceria com líderes de saúde, com o objetivo de estimular discussões políticas globais focadas em promover mudanças para sistemas de saúde mais sustentáveis.
A visão “healthymagination” para o futuro convida o mundo a se unir à GE, que desenvolve continuamente inovações focadas em redução de custos, aumento de acesso e melhora da qualidade e eficiência globalmente. Com sede no Reino Unido, a GE Healthcare é uma unidade da General Electric Company (NYSE: GE). No mundo todo, os funcionários da GE Healthcare são comprometidos a servir profissionais da saúde e seus pacientes em mais de 100 países. [www.gehealthcare.com].
Mamografia em sobreviventes de câncer é menos precisa
A mamografia apresenta menor precisão ao detectar o câncer de mamas se a mulher já teve a doença alguma vez, mostra um novo estudo financiado pelo governo norte-americano.
As sobreviventes de câncer de mamas são mais propensas a desenvolver novos tumores do que as mulheres sem um histórico da doença, mas pouco se sabe sobre a mamografia neste grupo. Os novos resultados, publicados no periódico Journal of the American Medical Association, são baseadas em informações do maior registro de mamografias dos Estados Unidos.
Eles mostram que este tipo de exame ajuda a detectar o câncer de mamas em sobreviventes à doença, com 7 casos de câncer encontrados em cada 1.000 mamografias, em comparação a 4 casos de câncer em cada 1.000 mamografias entre as mulheres que nunca tiveram a doença.
Entretanto, o procedimento também se mostrou falho, não detectando tumores com uma frequência 11% maior entre as sobreviventes – mesmo que estas mulheres tenham passado por um número maior de exames de raio X e outros testes radiológicos depois do mamograma. As sobreviventes também apresentaram propensão 1% maior de ter um câncer detectado na mamografia quando, na verdade, elas não tinham a doença.
“Estas descobertas e estudos adicionais que provavelmente serão estimulados por este relatório devem levar ao aprimoramento dos exames radiológicos de rotina para as sobreviventes do câncer de mamas”, afirmou o especialista em radiologia Robert A. Smith, da Sociedade Americana do Câncer.
Segundo dados da sociedade americana, aproximadamente um em cada oito americanas irá desenvolver câncer de mamas ao longo da vida, mas as chances de morrer da doença vêm caindo recentemente e hoje é inferior a 3%. No Brasil, a doença mata milhares por ano, sendo as mulheres do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de São Paulo as campeãs de câncer de mama.
Especialistas discordam sobre a frequência e a idade em que as mulheres devem realizar mamografias. A sociedade americana recomenda um exame anual para as mulheres acima dos 40 anos de idade, enquanto que a Força Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos, um comitê federal de especialistas, informa que a freqüência ideal é de um exame a cada dois anos para as mulheres acima dos 50 anos.
O novo estudo, conduzido por Les Irwig, da Universidade de Sydney, na Austrália, foi uma parceria entre pesquisadores australianos e americanos. A equipe comparou um número igual de mamografias – aproximadamente 120.000 no total – de sobreviventes ao câncer da mamas e de mulheres sem o histórico da doença.
Durante um período de um ano de exames, 655 tumores foram encontrados nas sobreviventes, em comparação aos 342 encontrados nas outras mulheres. Os casos de câncer detectados através de sintomas, e não de exames, foram mais de duas vezes mais comuns entre as sobreviventes do que entre as outras mulheres.
Smith, que não participou do estudo, disse que as descobertas enfatizam a “importância de se manter vigilante em relação a novos sintomas e à importância de informar ao médico sobre quaisquer mudanças nos seios imediatamente”.
Os autores dizem que outros estudos com sobreviventes ao câncer de mamas serão necessários – principalmente com mulheres mais jovens e que têm os seios muito densos – pois ainda não existem evidências de que esforços extras nos exames de mamografia nestas mulheres irão aumentar suas chances de sobrevivência.
As sobreviventes de câncer de mamas são mais propensas a desenvolver novos tumores do que as mulheres sem um histórico da doença, mas pouco se sabe sobre a mamografia neste grupo. Os novos resultados, publicados no periódico Journal of the American Medical Association, são baseadas em informações do maior registro de mamografias dos Estados Unidos.
Eles mostram que este tipo de exame ajuda a detectar o câncer de mamas em sobreviventes à doença, com 7 casos de câncer encontrados em cada 1.000 mamografias, em comparação a 4 casos de câncer em cada 1.000 mamografias entre as mulheres que nunca tiveram a doença.
Entretanto, o procedimento também se mostrou falho, não detectando tumores com uma frequência 11% maior entre as sobreviventes – mesmo que estas mulheres tenham passado por um número maior de exames de raio X e outros testes radiológicos depois do mamograma. As sobreviventes também apresentaram propensão 1% maior de ter um câncer detectado na mamografia quando, na verdade, elas não tinham a doença.
“Estas descobertas e estudos adicionais que provavelmente serão estimulados por este relatório devem levar ao aprimoramento dos exames radiológicos de rotina para as sobreviventes do câncer de mamas”, afirmou o especialista em radiologia Robert A. Smith, da Sociedade Americana do Câncer.
Segundo dados da sociedade americana, aproximadamente um em cada oito americanas irá desenvolver câncer de mamas ao longo da vida, mas as chances de morrer da doença vêm caindo recentemente e hoje é inferior a 3%. No Brasil, a doença mata milhares por ano, sendo as mulheres do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de São Paulo as campeãs de câncer de mama.
Especialistas discordam sobre a frequência e a idade em que as mulheres devem realizar mamografias. A sociedade americana recomenda um exame anual para as mulheres acima dos 40 anos de idade, enquanto que a Força Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos, um comitê federal de especialistas, informa que a freqüência ideal é de um exame a cada dois anos para as mulheres acima dos 50 anos.
O novo estudo, conduzido por Les Irwig, da Universidade de Sydney, na Austrália, foi uma parceria entre pesquisadores australianos e americanos. A equipe comparou um número igual de mamografias – aproximadamente 120.000 no total – de sobreviventes ao câncer da mamas e de mulheres sem o histórico da doença.
Durante um período de um ano de exames, 655 tumores foram encontrados nas sobreviventes, em comparação aos 342 encontrados nas outras mulheres. Os casos de câncer detectados através de sintomas, e não de exames, foram mais de duas vezes mais comuns entre as sobreviventes do que entre as outras mulheres.
Smith, que não participou do estudo, disse que as descobertas enfatizam a “importância de se manter vigilante em relação a novos sintomas e à importância de informar ao médico sobre quaisquer mudanças nos seios imediatamente”.
Os autores dizem que outros estudos com sobreviventes ao câncer de mamas serão necessários – principalmente com mulheres mais jovens e que têm os seios muito densos – pois ainda não existem evidências de que esforços extras nos exames de mamografia nestas mulheres irão aumentar suas chances de sobrevivência.
Tomografia Computadorizada e Imageamento por Ressonância Magnética
A tomografia computadorizada (TC) e o imageamento por ressonância magnética (IRM) são técnicas não-invasivas que fornecem excelentes visualizações tranversais do rim e do trato urinário. Elas são empregadas na avaliação de massas genitourinárias, nefrolitíase, infecções renais crônicas, trauma renal ou do trato urinário, doença metastática e anormalidades dos tecidos moles. A enfermeira deve explicar ao paciente que a exposição à radiação é mínima e que um sedativo pode ser prescrito. Com o imageamento por ressônancia magnética.
A preparação do paciente para o IRM inclui a retirada de quaisquer objetos metálicos, como joiás e roupas com presilhas metálicas. Os pacientes devem manter os cartões de créditos longe da área do IRM por causa de suas fitas magnéticas. O IRM está contra-indicado em pacientes com marca-passos, grampos cirúrgicos ou qualquer região do corpo. Ocasionalmente, um contraste radiopaco oral ou endovenoso é usado no imageamento por TC para estimular a visualização.
Tirado do livro de Radiologa Médica - Código de Ética, Enfermagem e Terminologias
Autor: Denis Honorato Costa (Org.) e Ronaldo Luiz Vitório
Editora: Martinari São Paulo/2007
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Radiografia e outras Modalidades de Imageamento
Cancro: criou-se um mito sobre a eficácia dos medicamentos inovadores
O director clínico do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa considerou quinta-feira que se criou um mito sobre os medicamentos inovadores na área do cancro, que não terão um impacto tão significativo na vida dos doentes, escreve a agência Lusa.
“Existe um bocadinho o mito que se pusermos muito dinheiro no doente ele se cura de tudo. Isso não é assim. Não é por usarmos muitos medicamentos novos e modernos que se muda significativamente”, comentou Nuno Miranda à margem de uma conferência de imprensa.
Questionado pelos jornalistas, o responsável admitiu que o IPO tem uma política conservadora em relação ao uso desses “medicamentos ditos caros”, sem que isso tenha impacto negativo no resultado dos tratamentos.
“Existe uma mediatização excessiva em relação a alguns desses medicamentos. Não me parece que nos tempos mais próximos haja impacto significativo na vida dos doentes em relação à utilização ou não desses medicamentos”, justificou.
Também o director do serviço de oncologia médica do IPO, João Lopes, considerou que “é uma falácia” fazer depender os bons tratamentos da aplicação de remédios inovadores.
Para este médico, a parte importante e decisiva no tratamento do cancro é o tratamento cirúrgico e a forma integrada como os serviços diferentes trabalham.
“A possibilidade de empregar a última moda influencia muito pouco, muito menos do que se possa julgar”, declarou.
8 de março de 2011
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