![]() |
Apostila em pdf. |
21 de agosto de 2011
Entendendo as Gerações do Tomógrafo
1º GERAÇÃO
Na história da tomografia computadorizada, diferente tipos de tomógrafos têm sido criados. Os tomógrafos de primeira geração (EMI Mark I) foram aqueles criados por Sir. Godfrey Newbold Hounsfield em 1972. O padrão de varredura destes tomógrafos de primeira geração consistia de uma translação de tubo de raio X e do detector (um ou no máximo dois) em conjunto, seguida de uma pequena rotação. O procedimento era repetido até completar 180º.
2º GERAÇÃO
Na segunda geração de tomógrafos, ao invés de um detector um conjunto de detectores colocava-se do outro lado do tubo de raio X, de forma que o feixe de raio X formava um leque e não apenas uma linha única de aquisição de dados.
O primeiro tomógrafo de segunda geração foi lançado em 1974 pela firma americana OHIO NUCLEAR e, depois deste, outros tomógrafos de segunda geração mais aperfeiçoados e com maior número de detectores foram lançados no mercado dando um impulso muito grande à TC de corpo inteiro, pois eram mais rápidos e diminuíam acentuadamente os artefatos de movimento.
O CETAC - Centro de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética foi o segundo serviço de tomografia computadorizada do Brasil a ter aparelhos de segunda geração.
3º GERAÇÃO
Na terceira geração de tomógrafos, o movimento de translação foi eliminado, mantendo-se apenas o movimento de rotação e o feixe de raio X foi ampliado graças às novas tecnologias do tubo de raio X e o grande aumento no número de detectores, mudando-se completamente a geometria de varredura. O tempo de aquisição tornou-se bem mais rápido e a qualidade da imagem sofreu uma melhora bastante significativa.
A terceira geração de tomógrafos foi desenvolvida em 1974 pela firma Artronix, mas só colocada em prática em 1975 pela GE. Posteriormente, em 1977, a Philips melhorou a terceira geração de tomógrafos introduzindo o princípio do "geometric enlargement" que contribuiu para o desenvolvimento das técnicas de alta resolução nos tomógrafos subseqüentes.
4º GERAÇÃO
Em abril de 1976 a firma AS&E introduziu o conceito de tomógrafo de quarta geração que consistia num tubo de raio X, com movimento de rotação dentro de um conjunto fixo de detectores. Esses tomógrafos, contudo, devido a problemas de tecnologia dos computadores e dos detectores, matemática de reconstrução, processamento dos sinais e tubos de raio X só puderam entrar efetivamente em uso por volta de 1981.
Com toda esta evolução, contudo, grandes volumes corporais (tórax e abdômen) só podiam ser examinados através de cortes individuais (tomogramas) e, dependendo do número de cortes, os pacientes permaneceram durante muito tempo na mesa de exame, ou seja, cerca de 30 a 45 minutos para um exame completo do tórax ou abdômen (antes e depois do contraste).
Felizmente, novas gerações de tomógrafos surgiram e desta vez, com surpreendente tecnologia que conjuga novos computadores, novos softwares, novos tubos de raio X e novos sistemas de aquisição de dados.
Foram a quinta e a sexta gerações que culminaram com o sistema helicoidal. Com ele é possível a aquisição de dados de grandes volumes (até um metro de extensão corporal) em apenas 32 segundos para obtenção de milhares de cortes tomográficos.
5 de agosto de 2011
Abreviaturas
- ABD: abdome
- ACV: aparelho cardiovascular
- AD: átrio direito
- AE: átrio esquerdo
- AIDS: síndrome da imunodeficiência adquirida
- AR: aparelho respiratório
- ATC: angioplastia
- AVCH: acidente vascular cerebral hemorrágico
- AVCI: acidente vascular cerebral isquêmico
- BAVT: bloqueio atrioventricular total
- BCP: broncopneumonia
- BEG: bom estado geral
- BH: balanço hídrico
- BRNF: bulhas rítmicas normofonéticas
- CAT: cateterismo cardíaco
- cc: centímetro cúbico
- UCC: unidade centro cirúrgico
- CCC: colecistite calculosa crônica
- CCIH: comissão de controle de infecção hospitalar
- CIA: comunicação intra-atrial
- CIPA: comissão interna de prevenção a acidentes
- CIV: comunicação interventricular
- CME: centro de material esterilizado
- CO: gás carbônico
- DI: dia de internação
- DIU: dispositivo intra-uterino
- DM: diabetes melitus
- DPOC: doença pulmonar
- EAP: edema agudo de pulmão
- ECG: eletrocardiograma
- ECO: ecocardiograma
- EEG: eletroencefalograma
- EOT: entubação orotraqueal
- EP: embolia pulmonar
- EV: endovenoso
- FA: fibrilação atrial
- FC: fibrilação cardíaca
- FR: frequência respiratória
- FSH: hormônio folículo-estimulante
- FV: fibrilação cardíaca
- GECA: gastroenterocolite aguda
- GIG: grande para a idade gestacional
- HAS: hipertensão arterial sistêmica
- HB: hemoglobina
- HDA: hemorragia digestiva alta
- HDB: hemorragia digestiva baixa
- HIV: vírus da imunodeficiência humana
- HT: hematócrito
- IAM: infarto agudo do miocárdio
- IC: intracanal
- ICC: insuficiência cardíaca congestiva
- Ico: insuficiencia coronaria
- ID: intradérmico
- IM: intramuscular
- IR: insuficiência renal
- IRA: insuficiência respiratória aguda
- IRC: insuficiência renal cronica
- ITU: infecção do trato urinário
- IVAS: infecção das vias aéreas
- LER: lesão por esforços repetitivos
- LH: hormônio luteinizante
- MI: membro inferior
- MMII: membros inferiores
- MMSS: membros superiores
- MP: marcapasso
- MS: membro superior
- NEO: neoplasia
- NPP: nutrição parenteral prolongada
- O2 : oxigênio
- P: pulso
- PA: pressão
- PCR: parada cardiorrespiratória
- PIG: pequeno para idade gestacional
- RCD: rebordo costal direito
- RCE: rebordo costal esquerdo
- RCI: ritmo cardíaco irregular
- RCR: ritmo cardíaco regular
- REG: regular estado geral
- RHA: ruídos hidroaéreos
- RM: revascularização do miocárdio
- RN: recém-nascido
- RS: ritmo sinusal
- SARA: síndrome da angustia respiratória no adulto
- SC: subcutâneo
- SF: soro fisiológico
- SG: soro glicosado
- SGF: soro glicofisiologico
- SNA: sistema nervoso autônomo
- SNC: sistema nervoso central
- SNE: sonda nasoentérica
- SNG: sonda nasogastrica
- SNP: sistema nervoso periférico
- T: temperatura
- Tb: tuberculose
- TCE: traumatismo cranioencefálico
- TU: tumor
- UTI: unidade de terapia intensiva
- VD: ventrículo direito
- VE: ventrículo esquerdo
- VJD: veia jugular direito
- VJE: veia jugular esquerdo
- VO: via oral
- VSCD: veia subclávia direita
- VSCE: veia subclávia esquerda.
Fonte: COSTA (ORG), Denis Honorato; VITÓRIO, Ronaldo Luiz. Radiologia Médica - Códigos de Éticas, Enfermagem e Terminologias. São Paulo: Martinari, 2007. 263p.
Assinar:
Postagens (Atom)