Radioesterilização para banco de tecidos biológicos
O Brasil foi incorporado a este projeto em 1998 por meio do Hospital de Clínicas de São Paulo, onde está sendo instalado o Banco de Tecidos e do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares - ipen, onde serão efetuadas as irradiações dos tecidos. A doação de tecidos tem sido alvo de controvérsia através dos anos, principalmente no que diz respeito aos testes e seleção do material a ser transplantado para evitar contaminação do receptor. A maioria dos tecidos transplantáveis, tais como, pele, osso, âmnion e outros tecidos não viáveis, podem ser tratados com radiação ionizante para minimizar a imunogenicidade, matar bactérias e reduzir o risco de transferir doenças contagiosas. Os tecidos podem ser submetidos a outros métodos de esterilização utilizando aquecimento ou agentes químicos, porém o uso da irradiação permite que o material seja esterilizado já na sua embalagem final, reduzindo significativamente os riscos de recontaminação. Além do mais tanto o aquecimento, quanto os agentes químicos podem ocasionar danos à composição biológica do tecido. O papel do ipen neste projeto, não se restringe a implantar rotina de prestação de serviços de irradiação para atendimento a bancos de tecidos do país, executando outras atividades igualmente importantes como: desenvolver dispositivos de irradiação para tecidos humanos, implantar procedimentos de dosimetria para controle de processos de irradiação, implantar programa de garantia de qualidade para irradiação de tecidos e pesquisas para otimizar tipo e dose a ser ministrada segundo o processo de preservação ao qual foi submetido o tecido. |
13 de abril de 2011
Banco de Tecidos
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